Por Luiz Gonzaga da Rocha

Resumo: 

Todo homem neste mundo foi gerado por pais humanos, sem exceção. O homem nascido da carne é carne. A alma que anima a carne não é carne, é uma fagulha do Espírito de Deus; a alma é o ponto de convergência dos elementos constitutivos do ser; a sede do livre-arbítrio. O corpo do homem é o abrigo dentro do qual a alma se aloja. O intelecto, a mente, os ideais, o amor, emoção, o discernimento, a capacidade de decisão, inteligência, consciência, vontade (e os outros eteceteras) são experiências da alma. A existência da alma é a existência natural do homem, aquilo que o faz viver e que lhe dá alento. A carne constantemente se renova e morre. A morte da carne é um fenômeno universal, irreparável e imperativo. A alma é imortal, não se gasta, não morre. Eis o místico matrimônio, o mistério que se quer desvelar a partir do exemplo da Iniciação Maçônica.

Apresentação

Estas reflexões são decorrentes do nosso mais recente artigo – prevalência do espírito sobre a matéria2 – elaborado especialmente para apresentação aos ouvintes na sessão noturna na Loja Maçônica Gonçalves Ledo nº 1785, em 12/09/2019, oportunidade em que a porta para o infinito se abriu e insiste em permanecer aberta, afinando posição intelectual e esclarecendo pontos que permaneceram encobertos da luz. O presente escrito não é uma refutação ou mera complementação, mas um novo entendimento e olhar sobre a prevalência do espírito sobre a matéria, com aspectos e considerações novas. O foco deste texto é a contínua e permanente busca pelo entendimento sobre o místico matrimônio do corpo, com a alma e o espírito, e sobre as origens, vida e morte da alma sob o aspecto físico e no espaço-tempo da matéria.

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Universalidade do Espírito

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